Deixo-me cair sobre este chão frio, em câmara lenta, sem forças para reagir à sua frieza e dureza.
Apetece-me chorar, chorar, chorar... evaporar.
Voar nas asas do vento para bem longe daqui, para longe de mim e mais próximo de ti.
Estou cansado de esperar por quem não vem, esperar pela brisa do Verão que nunca aquece e pelo sonho que não ganha forma.
Já aqui não estás e não voltarás.
Fechei as portas do meu ser a tua natureza.
Palavras... se as quiser compro um livro cheio delas, não preciso de um livro em branco que pensava encher de imagens nossas e que ao folhear só encontro minhas. Preciso de acção, realidade.
Acabou
Virar a página.
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