Aproximei-me da minha não existência.
Não vejo e não me descubro no reflexo das minhas lágrimas desidratadas.
Parei
Já cá não estou, sou apenas palavras e fragmentos de um ser que por breves instantes comungou com a vida ou com aquilo que alguns chamam de vida.
Eu não acho que tenha vivido, acho mesmo que não sei o que é viver.
Saberá alguém?
Duvido.
Para a medicina ainda vivo. O cérebro e o coração ainda funcionam.
E o resto?
O resto não contará?
De que serve esta máquina vazia e inerte, mesmo que pujante de vida material?
Não serve para nada e não sirvo para nada.
Sou um ponto final perdido no fim de uma história que ninguém leu.
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