Deixei-me arrastar pela fantasia e caminhei em direcção ao
sol. O meu corpo ardia por dentro, mas não lhe dava importância, deixava-me
apenas guiar pela minha consciência embriagada.
Perdi a consciência.
Quando despertei era tarde...tinha as minhas asas em chamas
e tinha perdido o norte. Sem saber como voltar para casa. Sendo a minha casa o
sitio onde repouso o meu corpo mortal e onde a minha alma encontra equilíbrio
para ir buscar vitalidade e luz.
Precisava que reinventassem as minhas asas e me conduzissem
de volta ao meu ninho.
Precisava das mãos de um artista para voltar a dar forma a
este corpo dorido e chamuscado.
Precisava de um peito quente para fazer dele a minha casa.
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